Dicas

Aqui alguns perfis de pessoas que vão adorar ter um gatinho em casa:

1) Quem já tem um cachorro (dócil) que passa muito tempo sozinho em casa. Eles todos são acostumados com cães e farão uma ótima companhia.

2) Quem mora sozinho e já tem um gatinho que fica sozinho em casa. Eles são muito sociáveis e farão companhia pro seu gatinho que fica sozinho.

3) Quem já criava gato ou cachorro, que faleceu.. não irá jamais substituir o pet, mas trará uma nova alegria pra casa, com certeza!

4) Quem está aposentado e passa muito tempo em casa, vai adorar a companhia de um gatinho.

5) Quem tem crianças em casa e quer ensiná-las a ter responsabilidade e disciplina, cuidar de um animal pode ser um bom começo, mas sempre com a supervisão dos pais.

Quem não pode ter um gatinho em casa:

1) Se a pessoa ou familiar da casa for alérgica a pelos.

2) Quem mora sozinho e viaja muito ou passa muito tempo fora de casa, a não ser que adote logo 2 ou 3, caso tenha espaço. Assim eles não ficam sozinhos. E nos períodos de viagem longas, é preciso deixar sob os cuidados de alguém ou hospedados em hotéis pra pet.

3) Quem acha que pet não tem sentimento e que pode abandonar quando ele ficar doente ou se tornar impecilho de viagem de férias ou mudança por exemplo. Gatos são extremamente fáceis de transportar, ao viajar e não tem com quem deixar ou cuidar, é preciso levá-lo com você.

4) Quem tem cachorro que não se dá bem com gatos.

5) Quem tem aves criadas soltas. Os gatos, por instinto vão caçá-las.

Dicas pra adaptação/socialização do gatinho

Gatos são muito territorialistas e o processo de inclusão de um novo animal tem que ser muito cuidadoso. Pro gatinho que não terá companhia de outros pets, é mais fácil, mas ainda sim requer atenção. Ao chegar, eles vão procurar um local seguro, normalmente atrás ou embaixo de sofás ou camas, ou vão para cantos altos, em cimas de armários, quanto mais difícil for o acesso de humanos ao local, mais provavél será que ele o escolha como toca.

Ele pode permanecer um bom tempo lá, mais de dia.. Tem que respeitar o tempo dele, quando estiver com sede e fome irá se aproximar naturalmente dos potinhos.

Falando neles, os itens essenciais para receber um gatinho em casa são: pote de comida, pote de água e caixa de areia - devidamente limpos. A água deve ser trocada 2x ao dia e ração dada uma vez pela manhã e outra vez a noite. Pode ser dada em três vezes também, o importante é respeitar a quantidade diária indicada na embalagem, que varia de acordo com o peso, idade e sexo do gato. A caixa de areia deve ser limpa 2x por dia também.

Incluindo o gatinho em um ambiente com outro gato ou cachorro

Eu tive um grande desafio ao inserir Tita a um ambiente que já contava com uma outra gata, Sinse, e com uma cadela, Brisa. Em um quarto e sala, ou seja, apenas 2 ambientes pra separar 3 pets. A reação de Sinse ao ver seu território ameaçado por um novo animal foi de extrema agressividade, atacando inclusive Brisa. Mas com tempo e paciência, hoje todas se dão muito bem.

Foi preciso manter Brisa e Tita no quarto por mais ou menos 15 dias, e Sinse na sala. Saindo pra passear com Brisa no colo, pra Sinse não atacar. Tita levou 2 dias pra sair debaixo da cama, e na verdade só saiu porque eu puxei ela, depois de muito esforço pois não queria sair de tão assustada que estava. Mas já estava a muito tempo sem fazer suas necessidades nem beber água ou comer direito, por isso forcei a saída dela. E foi eu colocar ela na caixa de areia que ela se aliviou rs E ai já aprendeu onde fazer, só faz na caixinha dela desde então. Cada uma tem que ter a sua, uma apenas não dá conta.

Durante uma semana em ambientes isolados, elas se cheiravam pela fresta da porta e iam se acostumando com o cheiro uma da outra. Após esse período eu passei a deixá-las no mesmo ambiente, mas sempre supervisionando o contato e utilizando uma coleira (peitoral) em Sinse, mantendo ela com seu raio de ação limitado. Com isso elas se viam, e aos poucos se aproximavam. E a presença da nova gatinha foi se naturalizando. Vez ou outra ela ainda ia pra cima de Brisa, mas hoje estão como antes, ficam juntas e sozinhas em casa sem nenhum problema.

A 4 anos, eu tive que fazer a socialização de Sinse com Brisa, que nunca teve problema com gatos mas sempre gostava de cheirar e ficar em cima, empurrando com o focinho. Como isso poderia machucar a gatinha, que era filhote quando a adotamos, sempre ficamos controlando o contato entre as duas. A solução foi deixar um ambiente pra ela com porta entreaberta, segurada por uma cadeira. Desse modo, apenas a gatinha passava e a cachorra não, pois a fresta era pequena. Isso dava segurança pra gatinha ganhar confiança e avançar aos poucos, como eles costumam fazer. Quando menos se espera, o gato chega e deita junto dos demais, totalmente socializado.